Minha Casa Minha Vida: O que é preciso para fazer inscrição no programa habitacional? – Projeto Minha Casa

Minha Casa Minha Vida: O que é preciso para fazer inscrição no programa habitacional?

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O Minha Casa Minha Vida é o programa mais popular do Brasil, sendo conhecido desde 2009 por beneficiar as famílias mais pobres oferecendo condições mais especiais para que possam ter acesso a casa própria. Ele é um programa gratuito que qualquer pessoa pode se inscrever, mas para aumentar suas chances de ganhar, é preciso atender a alguns requisitos que são pré-estabelecidos pelo governo.

Apesar de estar há anos na ativa, algumas famílias ainda não foram contempladas com a casa própria. Se a sua família é uma dessas, a seguir você vai descobrir como fazer a inscrição no programa habitacional, todas as modalidades e benefícios. Confira!

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Modalidades do Minha Casa Minha Vida

O programa possui cerca de 4 modalidades que se referem principalmente à faixa de renda das famílias, para que elas possam participar e usufruir de todas as condições oferecidas pelo governo. A família deve se encaixar em uma dessas faixas de renda. Elas são as seguintes:

  • Faixa 1: são as famílias com renda mensal de até R$1,8 mil. Nesse caso, os imóveis podem custar até R$96 mil, sendo que o governo pagará 90% do valor do imóvel e o restante é pago pela família em até 120 meses, com mensalidades de, no máximo, R$300,00;
  • Faixa 1,5: são famílias com renda mensal de até R$2,6 mil, sendo que o valor máximo do imóvel é de até R$144 mil. O governo fornece um subsídio de até R$47,5 mil para as famílias cuja renda é de até R$1,2 mil e o restante é pago em até 30 anos com juros de até 5% ao ano;
  • Faixa 2: são as famílias com uma renda mensal de até R$4 mil que podem adquirir imóveis de até R$240 mil. O valor do subsídio varia conforme a renda da família. Aquelas com uma renda de até R$1,8 mil, ganham um subsídio de R$29 mil do governo nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal; de R$26,3 mil para os estados do sul do país, em Espírito Santo e em Minas Gerais; e de R$23,2 mil para os estados do centro-oeste, do Norte e Nordeste. Famílias com renda de até R$1,8 mil a R$4 mil, usufruem de valores menores, podendo financiar o restante com taxas de juros de 6% e 7% ao ano;
  • Faixa 3: famílias com renda mensal de até R$9 mil. Não contam com subsídios, apenas com juros menores que são de 9,6% ao ano. O valor do imóvel pode ser de até R$300 mil.

Como realizar a inscrição no Minha Casa Minha Vida

Para fazer a inscrição no Minha Casa Minha Vida, antes de tudo você deve descobrir em qual faixa de renda a sua família se enquadra. As famílias da faixa 1, devem se inscrever diretamente na prefeitura da cidade ou na entidade organizadora responsável no município. O restante das famílias pode realizar a contratação de forma individual através da Caixa Econômica Federal.

Além de comprovar a renda, é preciso não ter nenhum outro imóvel no seu nome nem mesmo outro financiamento habitacional. As famílias também não podem ter recebido benefícios de natureza habitacional, nem podem estar cadastradas no Sistema Integrado de administração de Carteiras Imobiliárias ou no Cadastro Nacional de Mutuários.

Após se cadastrar na prefeitura, é preciso aguardar o processo de seleção e se for selecionada, a família será chamada para comparecer ao dia do sorteio e da assinatura do contrato. Por isso, é importante ficar de olho nos Correios para não perder essa oportunidade.

Por que financiar pelo Minha Casa Minha Vida?

Financiar um imóvel pelo Minha Casa Minha Vida traz uma série de vantagens para você e sua família. Por exemplo, você pagará os menores juros do mercado, conseguindo arcar com um financiamento que cabe no seu bolso sem prejudicar a sua renda mensal.

Financiar pelo programa habitacional é vantajoso porque você oferece menos juros, um excelente subsídio, prazos maiores para o pagamento e diversas condições especiais de acordo com a sua faixa de renda. Além disso, somente financiando pelo Minha Casa Minha Vida você pode aproveitar benefícios como a suspensão do pagamento das parcelas durante a pandemia, como vem acontecendo desde julho.

Em uma situação que isso se fizer necessário novamente, com certeza a Caixa Econômica não irá pensar duas vezes ao oferecer a suspensão para os seus clientes que se encaixam na faixa 1.

Minha Casa Minha Vida vai mudar em 2021

Você sabia que o Minha Casa Minha Vida vai mudar em 2021? O governo federal brasileiro já anunciou o programa que irá substituir e vai se chamar Casa Verde e Amarela. Esse novo programa tem o intuito de ampliar as oportunidades para as famílias mais pobres e evitar que algumas fraudes aconteçam.

As faixas de renda que mencionamos acima, por exemplo, vão mudar. Agora serão grupos de renda e serão somente 3. O limite de renda para participar do novo programa é de R$7 mil, sendo que as famílias desse grupo contarão com juros um pouco maiores. As famílias do grupo 1 terão direito ao financiamento imobiliário, a reforma/ampliação do imóvel e também a regularização fundiária.

Para as regiões do Norte e Nordeste, os benefícios são ainda melhores. A renda para o grupo 1 é de até R$2 mil, mas para as famílias moradoras dessas regiões, o limite passará para R$2,6 mil, a fim de ampliar as oportunidades para as famílias mais pobres.

Casa Verde e Amarela

O Casa Verde e Amarela está previsto para entrar em vigor em janeiro de 2021. Quando isso acontecer, as famílias brasileiras poderão novamente se inscrever para concorrer a uma moradia popular e poderão também escolher o imóvel dos seus sonhos para financiar com a Caixa Econômica Federal.

O governo federal ainda deverá anunciar mais novidades sobre o novo programa, mas o princípio dele continuará o mesmo: ajudar as famílias mais pobres a conquistarem a casa própria com condições especiais. Com base nisso, as novidades serão baseadas nesses valores e princípios para que mais pessoas possam ser ajudadas.

Renato Dias
Renato Dias

Profissional com formação em Jornalismo pela Universidade de São Paulo, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais. Com uma trajetória consolidada, ele desempenha suas funções como redator em portais de conteúdo, onde acumula um sólido histórico de experiência e pesquisa. Sua atuação se concentra na produção de conteúdo relacionado a economia, finanças e investimentos, demonstrando profundo conhecimento e expertise nessas áreas.

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