5 Verdades sobre o Minha Casa Minha Vida que você precisa saber – Projeto Minha Casa

5 Verdades sobre o Minha Casa Minha Vida que você precisa saber

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O programa minha casa minha vida é um programa habitacional que foi criado pelo governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva no mês de março do ano de 2009. É amparado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional e estimativas apontam que o programa já beneficiou mais de 15 milhões de pessoas diretamente, o que representa praticamente 8% da população nacional e mais um número imenso de pessoas foram indiretamente beneficiadas pelo programa.

Tem por objetivo ajudar pessoas de baixa renda a realizarem o sonho de adquirir uma casa própria. Conhecido pela sigla PMCMV, ele é responsável por subsidiar os custos não somente de casas propriamente ditas, mas também de apartamentos para famílias que possuem uma renda de cerca de 1800 reais mensais.

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O projeto ajuda ainda famílias que possuem renda mensal de até R$ 9 mil, facilitando o acesso a financiamentos, por exemplo.

Defeitos no programa

Alguns anos após o lançamento do projeto, foram apontadas diversas irregularidades na construção e no lançamento dos projetos das casas, prédios e dos complexos habitacionais. Entre os problemas existentes existe a invasão de alguns complexos por milícias e quadrilhas, que se enquadram nos quesitos de criminalidade, houveram também muitos golpes financeiros tanto por parte das autoridades, construtoras, empreiteiras e em alguns casos até dos próprios beneficiários do programa.

Também houveram muitos erros nas construções dos complexos e casas, além erros de cálculos dos técnicos responsáveis pelas obras. Em alguns projetos, os “condomínios” ficaram situados em regiões irregulares, apresentando problemas estruturais, e entre muitos outros.

Mesmo assim o programa foi mantido, visando na melhoria da qualidade de vida da população que luta por sua casa própria. Foi possível observar que a grande maioria absoluta dos beneficiários também manteve o seu compromisso financeiro com a financiadora, e conseguiram manter o nome limpo. Porém houve um grande número de inadimplentes que acabaram por perder a casa, o dinheiro investido e ainda o nome limpo na praça.

5 verdades sobre o programa

A primeira tem relação com como fazer e proceder com a inscrição no programa para você que deseja participar.

A primeira informação necessária para continuar com a sua ideia é o fato do programa trabalhar com faixas de renda e com tratamento e condições respectivamente diferenciadas para cada uma delas. Essas faixas vão de renda mensal de R$ 1 800 até R$ 9 mil.

A faixa 1 se caracteriza por renda familiar mensal bruta de até mil e oitocentos reais, não levando em consideração os descontos na folha de pagamento. Para esse tipo de situação o Governo Federal contribui com até 90 % do valor do imóvel, onde o proprietário arcará com os 10 % restantes com um prazo de até dez anos (ou 120 meses), o valor dessas prestações varia de R$ 80,00 até R$ 270, levando em consideração a renda do beneficiário. Obviamente que quanto menor a renda, menor será o valor da parcela. O teto do valor do imóvel é de R$ 96 mil.

A faixa 1,5 contém as famílias com renda mensal bruta total de até R$ 2 mil e 600 e o subsídio do Governo Federal pode chegar a até R$ 47 mil e 500, dependendo da renda obtida pela família e também do rendimento total. Para famílias que possuem uma renda próxima do teto da faixa que é de 2 600 reais, o valor do subsídio vai baixando, obviamente.

O valor possui um prazo de 30 anos ou ainda 360 meses para ser quitado no banco. A taxa de juros ao ano é próxima de 5 %. O teto do valor da propriedade é de R$ 144 mil.

Faixa 2, nesta faixa encontram-se as famílias que possuem uma renda bruta total de até R$ 4 mil. Esta faixa é um pouco mais complexa, portanto mais difícil de ser entendida , ela possui valores diferentes para cada região do país. Sendo mais alta em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal e mais baixo no Norte e Nordeste. O valor leva em consideração o preço de custo da obra, desde os materiais até o custo da mão de obra. O valor máximo de orçamento pelo programa é de R$ 240 mil.

Na faixa 3 estão contidas as famílias que possuem uma renda bruta de até R$ 9 mil. Nessa faixa o governo não oferece subsídio, o que o governo intervém em favor dessa faixa, são os valores das taxas de juros, que para os beneficiários do programa são inferiores aos normalmente cobrados. O valor máximo do imóvel é de R$ 300 mil e a taxa de juros fica ao redor de 9% ao ano.

O segundo fato sobre o programa consiste em como se cadastrar para ser beneficiário. Para famílias da primeira faixa é necessário ir até a prefeitura do município de residência e solicitar o início do processo. Para as outras faixas são necessárias que o beneficiário vá diretamente ao banco que pode ser da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil, então é analisada pela instituição financeira a situação da família para ver em qual faixa ela se encaixa.

A terceira verdade diz respeito aos critérios utilizados para ser beneficiário do programa, em que o primeiro obviamente é possuir renda familiar mensal abaixo de 9 mil reais, deve ser maior de idade (18 anos ou mais), não pode ter participado de outro projeto habitacional sendo ele a nível municipal, estadual ou Federal, deve possuir carteira assinada por pelo menos 3 anos, deve morar ou trabalhar a um ano na cidade onde deseja construir a casa e não pode possuir nem uma residência em seu nome, salvo terrenos.

O quarto fator indaga sobre a importância do financiamento, e é claro que a resposta é que de fato o programa traz sim benefícios, principalmente as famílias da faixa 1 que pagam em alguns casos, apenas 10% do valor do imóvel em dez anos.

A quinta verdade traz uma novidade: o programa minha casa verde e amarelo, que trata-se de uma reformulação do minha casa minha vida pelo governo do atual presidente Jair Bolsonaro. Possui um enfoque em regularizar imóveis que estão em situação não regular, o que representa quase a metade dos domicílios no Brasil além das atuais funções existentes no programa atualmente.

Renato Dias
Renato Dias

Profissional com formação em Jornalismo pela Universidade de São Paulo, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais. Com uma trajetória consolidada, ele desempenha suas funções como redator em portais de conteúdo, onde acumula um sólido histórico de experiência e pesquisa. Sua atuação se concentra na produção de conteúdo relacionado a economia, finanças e investimentos, demonstrando profundo conhecimento e expertise nessas áreas.

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