Como funciona o programa Minha Casa Minha Vida – Projeto Minha Casa

Como funciona o programa Minha Casa Minha Vida

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O programa Minha Casa Minha Vida é extremamente conhecido em nosso país, tendo influenciado diretamente na queda do déficit habitacional e na venda de imóveis nos últimos 10 anos. É um programa criado inicialmente para beneficiar os mais pobres, mas que com sua evolução também foi capaz de ajudar a todos que possuem o sonho de adquirir a casa própria. Por meio de taxas de juros menores, prazos maiores para pagamento e imóveis com preços competitivos, o Minha Casa Minha Vida se tornou o principal programa habitacional do Brasil.

Apesar de já ter beneficiado milhares de famílias, há muitos que ainda tentam participar do programa para também adquirirem seu imóvel. Se você é uma dessas pessoas, poderá conferir a seguir como funciona o programa, além de todos os demais detalhes sobre as possíveis mudanças para o Minha Casa Minha Vida em 2020. Confira!

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O que é o Minha Casa Minha Vida

O Minha Casa Minha Vida é um programa habitacional do nosso governo federal brasileiro. Foi criado inicialmente para atender a população de baixa renda, oferecendo condições mais facilitadas para a aquisição do imóvel próprio. O programa disponibiliza imóveis com preços mais justos e um financiamento acompanhado de taxas de juros mais baixas do que as do mercado imobiliário. Juntamente disso, as famílias têm até 35 anos para pagar e podem usar o FGTS para quitar uma parte do financiamento.

Com o passar do tempo, o programa também passou a beneficiar pessoas com outros tipos de renda, chegando a oferecer financiamentos para famílias com uma renda de até R$7 mil por mês. Essas famílias podem aproveitar condições que variam conforme a renda mensal, mas podem escolher o imóvel desejado desde que esteja de acordo com o subsídio estipulado pelo governo através das regras do programa.

Sendo assim, basicamente, é um programa que promove a aquisição da casa própria para todas as famílias brasileiras através de financiamentos com condições mais acessíveis a todos.

Para quem é o Minha Casa Minha Vida

O Minha Casa Minha Vida é um programa para todas as famílias brasileiras. Isso porque ele se dividiu em faixas de renda e a sua família só precisa se encaixar em uma delas. A faixa 1 corresponde às famílias de baixa renda e para se enquadrar, é necessário ter uma renda mensal de até R$1,8 mil. Também é necessário não ter nenhum imóvel registrado no nome e, somente no caso dessa faixa, é fundamental que a família possua um cadastro no CadÚnico, sendo ele um sistema do governo federal para manter um controle sobre as famílias de baixa renda.

A faixa 1,5 corresponde às famílias com uma renda mensal de até R$2,6 mil. Essas famílias também não podem ter um imóvel registrado no nome, mas não precisam ter o cadastro. Já a faixa 2 corresponde às famílias com uma renda mensal de até R$4 mil por mês, sendo que o restante dos requisitos é igual aos da faixa anterior. Por último, há a faixa 3, que corresponde às famílias com uma renda mensal de até R$7 mil.

Como o programa funciona

O programa disponibiliza as casas para as famílias de duas maneiras: por sorteio e por contratação direta com o banco ou com a construtora. O sorteio habitacional, como é chamado, se reserva somente para as famílias de baixa renda da faixa 1 que realizam o cadastro diretamente na prefeitura. Essas famílias devem aguardar a prefeitura abrir as inscrições e então se candidatarem. Posteriormente, a prefeitura e a Caixa Econômica Federal realizam o sorteio e comunicam as famílias contempladas. Essas famílias então começam a arcar com o financiamento (lembrando que as parcelas não são maiores do que 30% da renda mensal), enquanto o imóvel é construído. Depois, recebem a chave do apartamento e podem se mudar.

As famílias que se encaixam em qualquer uma das demais faixas, podem fazer a contratação do imóvel desejado diretamente na Caixa Econômica a qualquer momento ou, ainda, com a construtora. Essas famílias podem escolher o imóvel, mas ele deve estar de acordo com as regras do programa. Quando o crédito é aprovado, começam a pagar o financiamento e, caso o imóvel já esteja pronto, podem se mudar. De modo contrário, devem aguardar sua construção ser finalizada.

O que pode mudar a partir de 2020

Tudo que você viu até aqui é como o programa funcionou até o ano de 2019. Desde o ano passado, o Minha Casa Minha Vida está estagnado e passando por dificuldades ocasionadas pela falta de recursos. Há diversas unidades com obras paradas e famílias aguardando a liberação do crédito do financiamento. Algumas faixas foram até desativadas por enquanto.

Com isso, o governo vem querendo reformular o programa para que ele possa beneficiar ainda mais famílias e evitar as fraudes. Algumas mudanças para o Minha Casa Minha Vida em 2020 já foram anunciadas e a expectativa do governo é que até o final do ano, cerca de 400 mil novas unidades sejam construídas sob as novas regras.

A principal mudança é que agora o programa oferecerá três diferentes tipos de vouchers para as famílias de baixa renda, mas aqui também há outra mudança: a renda mínima agora baixou para R$1,2 mil por mês. As famílias que se enquadram podem escolher se querem comprar um imóvel pronto, reformar um imóvel ou construir do zero. Cada opção equivale a um voucher que, em média, terá o valor de R$60 mil (o governo ainda ressalta que esse valor pode variar conforme o mercado imobiliário na região).

As famílias com renda superior a R$1,2 mil por mês, continuam sendo elegíveis para o financiamento do programa que poderá contar com juros ainda menores que sejam ainda mais competitivos com o mercado imobiliário. Mais detalhes sobre a reformulação do programa devem ser anunciados em breve e quem deseja participar deve ficar atento para saber exatamente quais requisitos precisa cumprir.

Em breve novas oportunidades para o Minha Casa Minha Vida 2020 estarão disponíveis, não deixe de participar e garantir seu imóvel.

Renato Dias
Renato Dias

Profissional com formação em Jornalismo pela Universidade de São Paulo, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais. Com uma trajetória consolidada, ele desempenha suas funções como redator em portais de conteúdo, onde acumula um sólido histórico de experiência e pesquisa. Sua atuação se concentra na produção de conteúdo relacionado a economia, finanças e investimentos, demonstrando profundo conhecimento e expertise nessas áreas.

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