Casa Verde e Amarela recebe investimento BILIONÁRIO vindo do FGTS; o que muda? – Projeto Minha Casa

Casa Verde e Amarela recebe investimento BILIONÁRIO vindo do FGTS; o que muda?

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O novo programa Casa Verde e Amarela foi desenvolvido para substituir o famoso Minha Casa Minha Vida a partir de 2021 e contribuir para que as famílias mais pobres tenham acesso a casa própria e evitar as fraudes que vinham acontecendo e quebrando os cofres do governo.

Recentemente, o programa recebeu um investimento bilionário do FGTS que se juntará ao seu orçamento inicial para fomentar a construção de empreendimentos próximos aos centros urbanos e ajudar cada vez mais brasileiros. Quer saber o que muda com esse novo investimento? Confira a seguir.

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O que é o Casa Verde e Amarela

O Casa Verde e Amarela é o novo programa do governo federal brasileiro voltado para a oferta de casas populares a famílias mais pobres. Ele foi desenvolvido especialmente para substituir o Minha Casa Minha Vida que foi criado na época do governo Lula e há mais de 10 anos vinha atuando no ramo da habitação entregando moradias para milhares de famílias.

Um dos objetivos através dessa substituição é que as famílias tenham acesso a financiamentos pagando uma taxa de juros a partir de 4,25% ao ano. Além disso, o governo federal brasileiro quer oferecer condições ainda melhores para as famílias que residem nas regiões do Norte e Nordeste brasileiro, pois possuem uma realidade diferente das demais regiões quando o assunto é a renda mensal.

As famílias, para serem contempladas, terão que se encaixar em um dos 3 grupos de renda do novo programa. Além de poder financiar um imóvel, o novo programa também contará com alguns benefícios para quem já foi ou ainda é um beneficiário do Minha Casa Minha Vida.

Programa recebe novos recursos para funcionar

O Casa Verde e Amarela recebeu um investimento bilionário do FGTS que chega a R$5,5 bilhões em ações para todo o setor imobiliário. Juntando com o orçamento inicial do programa, são R$68,9 bilhões ao total para investir na construção dos empreendimentos e nas outras frentes do programa.

O ministro do Ministério do Desenvolvimento Regional revelou que esses recursos serão essenciais para a aplicação das políticas públicas de habitação. Com esse investimento, o programa terá um fôlego maior para conseguir beneficiar mais famílias.

Do valor total destinado ao novo programa, cerca de R$56,5 bilhões serão destinados ao setor habitacional. O setor de saneamento ficará com R$4 bilhões e o de infraestrutura urbana com R$5 bilhões. O restante, um total de R$3,477 bilhões, será destinado ao FGTS Saúde.

Novas faixas de renda do Casa Verde e Amarela

Uma das mudanças com o novo programa foi a alteração das rendas necessárias para participar e poder contar com os benefícios. São 3 grupos de renda, diferente de antes, que eram 4 faixas de renda.

O grupo 1 agora precisa ter uma renda mensal de até R$2 mil, sendo que para as famílias moradoras do Norte e Nordeste, essa renda mensal é de até R$2,6 mil.

Famílias com renda entre R$2 mil e R$4 mil, se encaixam no grupo 2. Aquelas com uma renda mensal entre R$4 mil e R$7 mil, se encaixam no grupo 3. É importante saber exatamente em qual grupo você se encaixa, para saber a quais serviços terá acesso. Somente as famílias do grupo 1 tem direito tanto ao financiamento quanto a reforma/ampliação do imóvel e também à regularização fundiária.

Regras de transição entre o antigo e o novo programa

Com a chegada do novo programa, o governo federal também precisou pensar em regras de transição para as famílias já contempladas pelo antigo Minha Casa Minha Vida, para que possam ser beneficiadas de alguma forma com o novo formato.

Há uma preocupação entre as famílias que já possuem um imóvel financiado pelo Minha Casa Minha Vida, em como ficará a situação quando o Casa Verde e Amarela entrar realmente em vigor, no ano que vem. Por enquanto, o que se sabe é que o pagamento das mensalidades deverá continuar normalmente. Para quem vai ingressar no financiamento, ainda não está muito claro como isso poderá acontecer, porque o governo ainda precisa entregar o relatório final com o restante dos detalhes.

De modo geral, o governo quer desburocratizar ao máximo o serviço para que mais pessoas possam ter acesso a casa própria.

Reformas no Casa Verde e Amarela

Além do financiamento, o novo programa trará opções de reforma e ampliação para as famílias que se encaixem nos grupos de renda e já possuam um imóvel. Com isso, será possível melhorar a infraestrutura dos imóveis, deixando-os mais confortáveis e seguros para que toda a família viva com qualidade.

Haverá regras sobre quais tipos de reformas e ampliações podem ser realizadas, por isso todos os interessados precisam ficar de olho. O governo ainda não revelou como será feita essa seleção, nem como as famílias interessadas podem pedir o serviço.

Regularização Fundiária

Outra novidade do programa, é a regularização fundiária. Consiste em ajudar a regularizar a situação de imóveis que estejam com documentos faltando ou que ainda não estejam no nome de seus respectivos donos. Esse serviço estará disponível para todos os grupos de renda.

Ao invés de retirar as famílias das moradias, o governo vai providenciar meios para que possam regularizar a situação do imóvel e terem de fato a casa própria, para que possam viver em segurança.

Casa Verde e Amarela

O Casa Verde e Amarela deverá entrar em vigor já em janeiro de 2021, por isso comece a se preparar. Muito em breve você poderá se candidatar para ganhar uma moradia popular com toda a infraestrutura necessária para oferecer conforto e uma boa qualidade de vida para sua família.

As famílias poderão participar através da prefeitura ou da Caixa Econômica, por isso é importante ficar atento em todas as novidades nos respectivos sites para não perder nenhuma oportunidade. Mais famílias poderão ser contempladas com esse novo formato do programa habitacional que promete entregar mais de 2 milhões de moradias até o ano de 2024.

Fique de olho e participe para conquistar a casa própria o quanto antes.

Renato Dias
Renato Dias

Profissional com formação em Jornalismo pela Universidade de São Paulo, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais. Com uma trajetória consolidada, ele desempenha suas funções como redator em portais de conteúdo, onde acumula um sólido histórico de experiência e pesquisa. Sua atuação se concentra na produção de conteúdo relacionado a economia, finanças e investimentos, demonstrando profundo conhecimento e expertise nessas áreas.

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