O que eu preciso para financiar o meu imóvel pelo Minha Casa Minha Vida? – Projeto Minha Casa

O que eu preciso para financiar o meu imóvel pelo Minha Casa Minha Vida?

Anúncios

O Minha Casa Minha Vida está prestes a passar por várias mudanças que visam atender melhor as famílias necessitadas e ajuda-las de forma efetiva a melhorar de vida, mas enquanto isso não acontece, ainda é possível participar do modelo tradicional do programa e ser beneficiado com a casa própria.

Se trata de um dos maiores programas de nosso país que visa ajudar as famílias de baixa renda na aquisição do imóvel próprio pagando por um financiamento mais justo, com taxas e tarifas mais acessíveis. Apesar de já estar na ativa há muitos anos, o Minha Casa Minha Vida está longe de ter ajudado todos aqueles que sonham com a casa própria.

Anúncios

Quem ainda pretende financiar um imóvel pelo programa, deverá aproveitar os últimos meses antes das mudanças para conseguir obter um imóvel rapidamente que seja 100% seu. A seguir, veja tudo o que é preciso para financiar um imóvel através do programa ainda esse ano.

Como funciona o Minha Casa Minha Vida

O Minha Casa Minha Vida é um programa que disponibiliza o financiamento imobiliário com mais facilidade para as famílias interessadas. Ele funciona através de faixas de renda que possuem características específicas e formas diferentes de financiar. As famílias de renda mais baixa concorrem a casas populares e se forem contempladas no sorteio, ganham a moradia e arcam com um financiamento cujas parcelas não são maiores do que 30% da renda familiar. Nesses casos, o banco arca com 90% do imóvel e a família paga o restante.

Famílias com uma condição de vida um pouco melhor podem contratar diretamente com o banco, escolhendo o imóvel desejado, desde que ele se encaixe no subsídio do programa. O valor máximo do imóvel a ser financiado por essas famílias varia conforme a região, por isso você deve conferir tal informação com o banco em sua cidade.

Os benefícios do financiamento geralmente são os mesmos para todas as faixas de renda, modificando de acordo com os subsídios. As famílias de baixa renda precisam esperar até as inscrições serem abertas no município, enquanto aquelas que se encaixam nas outras faixas de renda podem contratar a qualquer momento, só precisando ir até a agência com os documentos necessários.

Faixas de Renda do Minha Casa Minha Vida

O programa possui algumas faixas de renda nas quais as famílias interessadas em participar podem se encaixar. A faixa 1 de renda consiste em famílias com uma renda mensal de até R$1,8 mil por mês. São famílias de baixa renda que concorrem às moradias populares e podem obter um financiamento de 90% do valor do imóvel.

Em seguida, tem a faixa 1,5, constituída por famílias com uma renda mensal de até R$2,6 mil. Essas famílias já podem contratar o financiamento com o banco, devendo respeitar o limite máximo do valor do imóvel de acordo com a região onde moram.

Logo depois temos as faixas 2 e 3, para famílias com renda mensal de até R$7 mil. São as famílias que podem contratar o financiamento diretamente com o banco ou com a construtora, também devendo escolher um imóvel que esteja dentro do valor máximo estabelecido para a região onde moram.

Regras do Minha Casa Minha Vida

Além da renda que deve ser atendida pelos interessados em financiar um imóvel pelo programa, há outras regras importantes que devem ser respeitadas. Para concorrer a uma moradia popular, por exemplo, além de comprovar a renda de até R$1,8 mil por mês, as famílias devem comprovar que não possuem nenhum imóvel registrado em seu nome.

Ainda é preciso que a família possua um cadastro no CadÚnico do governo federal e que nunca antes tenha sido beneficiada por algum programa habitacional. Essas regras são mais necessárias para as famílias da faixa 1, enquanto das demais faixas de renda só precisam comprovar não ter nenhum outro imóvel, além de também atenderem ao requisito da renda mínima.

Valor dos Imóveis do Minha Casa Minha Vida

Na hora de financiar o seu imóvel pelo Minha Casa Minha Vida, é importante saber qual o valor máximo do imóvel que você pode financiar em sua região.

Na região metropolitana de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, por exemplo, o imóvel pode custar, no máximo, R$225 mil para você conseguir financiá-lo pelo programa e contar com os benefícios. Já se for na região metropolitana do Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Espírito Santo, o valor máximo liberado é de R$200 mil.

Para o restante do país, o valor máximo do imóvel é de R$180 mil. Para as cidades com até 20 mil habitantes, o valor máximo que o imóvel pode custar é de até R$90 mil.

Passo a passo para financiar imóvel pelo Minha Casa Minha Vida

Agora que você já sabe tudo o que é preciso para financiar um imóvel pelo Minha Casa Minha Vida, chegou a hora de ver realmente como você deve dar entrada no seu financiamento. Há dois caminhos: um para as famílias que se encaixam somente na faixa 1 e outro para as famílias que se encaixam nas demais faixas de renda.

Para as famílias da faixa 1: é necessário reunir os documentos pessoais de todos os membros do grupo familiar e ir realizar a inscrição quando a prefeitura do município ou a Secretaria da Habitação anunciar, o que pode acontecer somente uma vez por ano.

Para as famílias das demais faixas: reúna os documentos pessoais de sua família, escolha o imóvel de sua preferência e vá até uma unidade da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil.

As condições especiais do financiamento podem variar conforme a renda e a região, por isso converse com o atendente do banco e veja todos os detalhes sobre juros e outras taxas que podem ser cobradas. O financiamento nos bancos pode ser contratado a qualquer momento, não tendo nenhum período de inscrição e nem sorteio. Basta comparecer no local e dar entrada no seu contrato da casa própria.

Renato Dias
Renato Dias

Profissional com formação em Jornalismo pela Universidade de São Paulo, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais. Com uma trajetória consolidada, ele desempenha suas funções como redator em portais de conteúdo, onde acumula um sólido histórico de experiência e pesquisa. Sua atuação se concentra na produção de conteúdo relacionado a economia, finanças e investimentos, demonstrando profundo conhecimento e expertise nessas áreas.

Artigos: 77