Beneficiados no Minha Casa Minha Vida ganham mais tempo para pagar – Projeto Minha Casa

Beneficiados no Minha Casa Minha Vida ganham mais tempo para pagar

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Pelo país inteiro é possível encontrar beneficiários do Minha Casa Minha Vida, ou seja, pessoas que conseguiram realizar o sonho da casa própria e estão pagando ainda as parcelas do financiamento ou até mesmo já terminaram. A verdade é que, mesmo tendo juros mais baixos e parcelas que cabem no bolso do cidadão, o financiamento acaba ficando mais extenso e mesmo quem já conseguiu a moradia há alguns anos, ainda está arcando com as parcelas.

Em tempos de pandemia, onde muitas famílias perderam o seu sustento ou tiveram sua renda familiar reduzida, o governo também pensou em seus beneficiários que ainda pagam as parcelas do financiamento imobiliário e resolveu adiar o pagamento das mesmas. Quer saber como isso está funcionando? Confira todos os detalhes a seguir.

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Pagamento das parcelas do MCMV são adiados

Desde o início da pandemia, o governo federal anunciou o adiamento do pagamento das parcelas do financiamento imobiliário no âmbito do Minha Casa Minha Vida. Isso significa que as famílias teriam mais tempo para pagar as parcelas. O prazo dado inicialmente pelo governo era de 3 meses, que foi sendo estendido até chegar ao anúncio da semana passada.

A medida foi tomada porque muitos beneficiários perderam totalmente a renda ou tiveram-na sendo reduzidas, se vendo sem recursos para continuar pagando o financiamento, as demais contas de casa e ainda fazendo o supermercado. Com a iniciativa, o governo tem o objetivo de ajudar essas famílias e a de permitir que não se preocupem no momento com esse financiamento e sim com outras questões.

Suspensão do pagamento em até 6 meses

Na última semana, o governo anunciou a suspensão do pagamento das parcelas do financiamento em até 6 meses. Sendo assim, todas as famílias que pagam o financiamento e o contrataram através do FGTS – Fundo de Garantia pelo Tempo de Serviço -, podem ficar mais 6 meses sem se preocupar com as parcelas do financiamento da casa própria.

Essa suspensão é algo temporário e irá beneficiar famílias do país todo com renda mensal de até R$4 mil. Estão inclusas nessa suspensão operações de carta de crédito individual e a carta de crédito associativo também. Portanto, os pagamentos dos financiamentos do Minha Casa Minha Vida vão ficar congelados por mais 6 meses, dando uma folga às famílias beneficiadas e permitindo que se reestruturem.

As parcelas serão pagas no futuro

Todas essas parcelas que estão sendo adiadas e suspensas serão pagas pelos beneficiários através das demais parcelas que estão previstas no contrato, a partir de 2021. É claro, isso pode mudar conforme estará o mundo na época, se ainda estivermos em situação de calamidade pública, pode ser que o governo aumente ainda mais o prazo de suspensão.

Por isso, todos aqueles que são beneficiários e estão contando com essa suspensão, devem ficar de olho nas novidades anunciadas pelo governo para saber como será cobrado esse pagamento e se haverá outros prazos maiores no futuro, de acordo com o estado da pandemia e da situação do país.

Minha Casa Minha Vida será substituída em breve

No final do mês passado foi anunciado pelo governo federal brasileiro o novo programa habitacional que será o substituto do Minha Casa Minha Vida. O novo programa recebeu o nome de Casa Verde e Amarela, mas ainda não há uma previsão de quando ele realmente passará a acontecer, pois muitos detalhes precisam ser revelados.

O que sabemos até o momento é que o conselho do FGTS aprovou as mudanças necessárias para que os juros do novo programa sejam ainda menores para todo o país, principalmente para as regiões do Norte e Nordeste. Através do novo programa, as famílias de baixa renda poderão contar com ainda mais vantagens para adquirir a casa própria.

A faixa 1 de renda também foi ampliada, agora contemplando famílias com renda de até R$2 mil por mês, sendo que no Norte e Nordeste, essa renda mínima sobe para R$2,4 mil mensal.

Mudanças com o novo programa Casa Verde e Amarela

O novo programa traz algumas mudanças que irão impactar diretamente na economia brasileira e nos financiamentos imobiliários. Por exemplo, o novo programa irá trazer uma redução na remuneração dos recursos do FGTS além de cortar os grandes subsídios que são concedidos, principalmente para as famílias com uma renda mais ampla. O percentual de juros que é cobrado nos financiamentos pode ter uma redução de até 0,5 ponto.

Outra mudança é que agora a taxa de administração dos financiamentos será paga pelo FGTS somente no caso de famílias com uma renda mensal de até R$2,6 mil. Apesar de tudo isso, o Casa Verde e Amarela não é um programa totalmente novo, apenas trazer mudanças e iniciativas que têm o objetivo de melhorar o financiamento imobiliário em nosso país e fornecer a casa própria com melhor qualidade de vida a mais brasileiros.

Quem será afetado por essas mudanças

Essas novas mudanças serão aplicadas somente quando houver as contratações dos empreendimentos do programa em questão. Isso significa que todas as pessoas que já contrataram o financiamento do Minha Casa Minha Vida e estão arcando com as parcelas, não serão afetadas e poderão realizar os pagamentos normalmente, sem nenhuma alteração.

O mesmo para aqueles que já contrataram mas ainda não receberam a sua moradia. Uma das vertentes do Casa Verde e Amarela é retomar as obras paradas e fazer as devidas entregas para as famílias já contempladas. Sendo assim, os novos juros, requisitos e modo de funcionamento serão aplicados somente para novas contratações no âmbito do Casa Verde e Amarela.

O governo ainda deverá anunciar quando o programa passará a valer de fato, junto com todos os detalhes sobre como financiar um imóvel através dele ou até mesmo como regularizar a situação do imóvel atual. Por isso, fique de olho nos principais portais de notícia do governo atual para ficar por dentro de tudo que for anunciado para o Casa Verde e Amarela. Tudo indica que em 2021 será o lançamento oficial do mesmo em todo o país.

Renato Dias
Renato Dias

Profissional com formação em Jornalismo pela Universidade de São Paulo, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais. Com uma trajetória consolidada, ele desempenha suas funções como redator em portais de conteúdo, onde acumula um sólido histórico de experiência e pesquisa. Sua atuação se concentra na produção de conteúdo relacionado a economia, finanças e investimentos, demonstrando profundo conhecimento e expertise nessas áreas.

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